2 de dezembro de 2013

Calouro Solidário: 45 ações são realizadas em 2013

Matéria disponível em Unisul Hoje, no dia 02/12/2013.
O projeto Calouro Solidário comemora mais de 45 ações realizadas durante o ano de 2013, sendo 20 no primeiro semestre e outras 25 no segundo. De acordo com a assistente social Regina Meurer Tomaz, os números demonstram a importância e o impacto do trabalho. Ela destaca ainda que o projeto ultrapassou os semestres e transformou-se no Universitário Solidário, pois atualmente as ações são realizadas por alunos de todas as fases, não apenas por ingressantes ou calouros.
A tradição do trote quando um aluno ingressa em um curso superior, na Unisul, foi substituída pelo projeto Calouro Solidário. A iniciativa, que surgiu no campus da Grande Florianópolis em 2005 e em Tubarão em 2009, consiste na mobilização dos calouros para organizar ações de arrecadação de fundos a serem destinados como auxílio a instituições que realizam algum tipo de trabalho social.
Na última semana, os alunos do curso de Ciências da Computação e de Tecnologia em Design de Moda, do campus de Tubarão, fizeram a entrega dos donativos arrecadados em conjunto. Durante o Gameday, evento que promove um dia de diversão através de jogos eletrônicos, baralho e tabuleiro, foram arrecadados 293 brinquedos. A instituição escolhida pelos jovens para doação foi a Associação Beneficente Braço Amigo (ABBA).
A professora do curso de Ciências da Computação, professora Adriana Zanini, diz que os alunos do curso de Moda produziram fantoches e ‘dedoches’ para a campanha. “Foi muito bacana o fato de os estudantes de Moda aderirem a esta iniciativa junto conosco”.
A presidente da ABBA, Maria Aparecida Soares Lopes conta que esta é terceira vez que a associação recebe a ajuda do Calouro Solidário. Enumera que recebeu um bebedouro dos alunos de Publicidade e Propaganda e alimentos dos estudantes de Ciências Contábeis. Agora as crianças recebem os brinquedos.
A ABBA foi fundada em 2007, após uma pesquisa realizada no bairro Fábio Silva, em Tubarão. Constatou-se que havia muitas crianças ociosas, sem ter o que fazer nos finais de semana, de acordo com a explicação de Maria Aparecida. Ela diz que, no início, convidaram os jovens para participar de um grupo na igreja. Todos os sábados se juntavam para aprender e participar de recreações. “Ao longo do tempo, o trabalho foi crescendo, assim como as crianças iam se tornando adolescentes e aumento o número de participantes. Desta forma, o serviço tomou uma amplitude cada vez maior. Desde o começo de 2013 a entidade atende quase 70 adolescentes”, relata.
Atualmente, de acordo com Maria Aparecida, a organização atende crianças e adolescentes, moradores do bairro, que vivem sob violência familiar, dependência química, pobreza, sem receber a atenção devida. A entidade, que se mantém com doações, presta acolhimento e desenvolve oficinas de criação, ensina os valores através da Bíblia, entre outras atividades. A presidente ainda disse que o trabalho se limita apenas aos sábados pelo fato de não dispor de recursos que possibilitem o funcionamento durante a semana. 

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